domingo, dezembro 10, 2006
segunda-feira, dezembro 04, 2006
O Rio que és tu
Mas hoje a escolha és tu, e tenho medo, medo de dizer que sim, que és tu que eu quero a meu lado, que é por ti que quero lutar.
Tenho percorrido todo este caminho sozinha e ter a certeza que és tu que eu procuro e não poder escolher o caminho a teu lado, é como que lutar contra mim e contra o mundo.
É como sentir o frio no estômago e nega-lo, com as mãos, os olhos os pés, e todas as partes do meu corpo que se esforçam para mostrar tudo o que ele quer de ti, e ainda eu matar cada impulso que possa demonstrar que te amo.
Sei que lutas por mim, e sei também que lutas contigo para me esquecer (estás num impasse). Enquanto que te esforças para seguir, réstias de nós , lutam para que me mantenhas viva em ti, num segredo secretamente guardado...
Mais uma vez a escolha foi errada. Antigamente perguntar-te-ia, porque não lutaste por mim. Hoje sei que lutaste, e não foi pouco para me manter.
E embora saiba que é a teu lado que tudo faz sentido, vou deixar-te seguir o teu caminho. Porque não se pode parar um rio. Principalmente quando as suas águas têm tanto que percorrer, mostrar, dar e alimentar…
E mais uma vez a escolha errada …