
E de repente sou algo vazio, que não sente , mas que procura sentir.
Entre encontros e desencontros
Entre agrados e desagrados
Entre estar e não estar
Entre ter e não ter
Vadio por corpos, mentes e mundos fantásticos
E entre mundos que entro e entre mundos que destruo
Vou deixando no final a doce revolta de amar
É a revolta de
quem pensa ter e na realidade não tem
quem pensar puder e não realidade não pode
quem se julga amado e na realidade não é
E no meio deste vazio imundo, deste silêncio ensurdecedor, dizes :
Deixa de ser uma criança mimada, de teres medo de tudo e mostra quem realmente és, tira a máscara, alguns irão odiar-te mas outros irão gostar de ti tal como és, nessa altura sem disfarces poderás perceber que amar não é algo de outro mundo, porque o :
"Amor é fogo que arde sem se ver
é ferida que doí e não se sente
é um contentamento descontente
é dor que desatina sem doer"...
E sem te aperceberes dás por ti a amar.
Naquele instante o vazio tornou-se em algo que ela não sabia descrever, embora fosse quente ...
P.S.: Ultimamente isto não tem dado para muito peço desculpa ... um bom fim de semana para todos.
Um beijito!